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Drácula 2: Ascensão CRÍTICA

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Drácula 2: Ascensão – CRÍTICA

Lançado em 2003 como uma sequência direta de Drácula 2000, Drácula 2: Ascensão (Dracula II: Ascension) é um filme de terror e suspense dirigido por Patrick Lussier. A obra busca expandir a narrativa da icônica figura do vampiro, ao mesmo tempo que se aventura em elementos de ação e pseudociência. No entanto, a produção peca em diversos aspectos, o que a coloca em uma posição mediana no universo das adaptações de Drácula.

A Trama

A história se inicia após os eventos do primeiro filme, com um grupo de estudantes de medicina que encontra o corpo de Drácula (interpretado novamente por Stephen Billington) e, ao invés de destruí-lo, decide estudar suas propriedades em busca de um possível “elixir da vida”. Esse corpo misterioso, aparentemente morto, torna-se uma perigosa fonte de ambição e desespero, levando os personagens a confrontarem forças que não compreendem.

Além dos estudantes, entra em cena o Padre Uffizi (Jason Scott Lee), um caçador de vampiros determinado a acabar com o legado de Drácula, seguindo a velha tradição de exterminadores do mal. O filme, portanto, cria uma tensão entre a ganância dos cientistas, o misticismo e a batalha eterna entre o bem e o mal.

Pontos Positivos

O longa apresenta boas ideias ao misturar terror com temas científicos, algo que não é tão comum em filmes de vampiros. A tentativa de explorar a biologia e a “cura” de Drácula dá à história um diferencial interessante, mesmo que não seja plenamente desenvolvido.

Stephen Billington entrega uma atuação decente como o vampiro icônico, trazendo uma presença sombria e ameaçadora. Já Jason Scott Lee, como o Padre Uffizi, dá ao filme uma energia física e carisma que sustentam boa parte das cenas de ação.

A direção de Patrick Lussier aposta em uma atmosfera mais sombria do que o filme anterior, o que funciona em alguns momentos, especialmente nas sequências de suspense. O uso de luzes escuras e sombras ajuda a criar um clima de mistério, típico do gênero.

Pontos Negativos

Apesar de boas ideias, Drácula 2: Ascensão sofre com um roteiro fraco e personagens pouco desenvolvidos. A ganância dos estudantes de medicina poderia ser explorada com mais profundidade, mas acaba se resumindo a decisões imprudentes e diálogos superficiais.

Os efeitos especiais são limitados, algo compreensível para a época e o orçamento, mas ainda assim decepcionam em momentos cruciais. As cenas de ação, que deveriam ser impactantes, tornam-se previsíveis e carecem de originalidade.

O ritmo do filme também é irregular. Enquanto o primeiro ato consegue construir uma boa expectativa, o desenrolar da trama acaba se perdendo em clichês e soluções apressadas. A tentativa de misturar ciência com o terror clássico de Drácula acaba ficando aquém do potencial que a premissa oferecia.

Conclusão

Drácula 2: Ascensão é uma sequência com ideias promissoras, mas que falha na execução. Apesar de trazer um vilão carismático e algumas boas cenas de suspense, o roteiro inconsistente e a falta de desenvolvimento dos personagens impedem o filme de se destacar no vasto universo das adaptações de Drácula. Ainda assim, fãs do gênero podem encontrar algum entretenimento na atmosfera sombria e nas atuações esforçadas do elenco.

Nota final: 5/10

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Publicado em:Diário do Flogão - Previsão do Futuro e do Passado | Máquina do Tempo Online

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