deadpool 3 CRÍTICA

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Crítica de Deadpool 3 (2024)

Deadpool 3 é a aguardada terceira edição da franquia irreverente do anti-herói mais cínico e engraçado dos quadrinhos, interpretado por Ryan Reynolds. A franquia Deadpool é conhecida por quebrar a quarta parede, seu humor ácido e uma abordagem satírica do universo dos super-heróis, e o terceiro filme não decepciona. Em Deadpool 3, as apostas são mais altas, trazendo personagens consagrados do MCU (Marvel Cinematic Universe) e mergulhando em conceitos de multiverso, ação e, claro, muito sarcasmo.

Com a inclusão do multiverso, este filme dá ao público uma visão mais ampla do universo de Deadpool, fazendo referência a outras realidades e personagens, incluindo as versões de Wolverine (Hugh Jackman) e o retorno de personagens do passado do anti-herói. A pergunta que todos querem saber é: será que Deadpool 3 consegue manter a irreverência e o frescor da franquia, enquanto ainda oferece algo novo?

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Enredo: Multiverso e a Jornada de Deadpool

O filme começa de forma tipicamente Deadpool — com muito humor e quebra da quarta parede — mas logo se embrenha em uma trama que gira em torno do multiverso, um conceito que vem sendo explorado com intensidade nos filmes da Marvel, mas que aqui ganha uma abordagem mais leve, cômica e irreverente.

A premissa básica de Deadpool 3 envolve Wade Wilson (Deadpool) lidando com as consequências de suas ações em outros universos, e como essas escolhas afetam seu próprio destino. Ele acaba se deparando com versões alternativas de si mesmo e dos seus amigos e inimigos, incluindo uma versão de Wolverine, trazendo Hugh Jackman de volta ao papel de Logan, um retorno que os fãs aguardam ansiosamente desde a última vez que ele se despediu do personagem em Logan (2017).

A dinâmica entre Deadpool e Wolverine é uma das grandes atrações do filme. Ambos têm personalidades muito distintas — Wade é irreverente, sarcástico e inconstante, enquanto Logan é mais reservado e sério. A química entre Ryan Reynolds e Hugh Jackman é palpável, com trocas de diálogos rápidos e cenas de ação intensas, sempre com muito humor.

Além do retorno de personagens clássicos, o enredo também traz novas adições ao elenco, com figuras como a mutante Korg, além de novos vilões que desafiam a fórmula tradicional do filme de herói. O enredo mistura elementos de ação com comédia e uma pegada de aventura que não perde o tom irreverente que tornou Deadpool um sucesso.

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Personagens: A Química entre Deadpool e Wolverine

O grande ponto de Deadpool 3 é a interação entre Deadpool e Wolverine. Hugh Jackman, que é o único ator a interpretar o Wolverine de forma tão definitiva, retorna para dar vida à versão alternativa de Logan. A presença de Jackman acrescenta uma camada emocional, pois os dois personagens têm uma história complicada, que mistura amizade, desconfiança e até mesmo adversidade.

Deadpool, como sempre, faz piadas sobre tudo e todos, incluindo a própria figura de Wolverine. As constantes alfinetadas entre os dois se tornam um dos maiores trunfos do filme, com Reynolds e Jackman demonstrando uma química invejável, como se a amizade deles tivesse transcendido as telas.

Além deles, o filme também traz de volta personagens como Vanessa Carlysle (Morena Baccarin), o Colossus (Stefan Kapičić) e a dominó de Zazie Beetz, mas é claro que o foco permanece nas desventuras de Deadpool e Wolverine no multiverso.

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Direção e Produção: O Toque de Tim Miller e a Influência do Multiverso

Tim Miller, o diretor do primeiro Deadpool, retorna para Deadpool 3, e sua habilidade em equilibrar ação de alta octanagem com humor negro continua evidente. Ele consegue garantir que o filme mantenha a irreverência e a ousadia que os fãs esperam, mas ao mesmo tempo ele é cuidadoso ao explorar o multiverso sem perder a essência do personagem.

As cenas de ação são inventivas e rápidas, sem nunca perder o tom de comédia que é a marca registrada de Deadpool. O filme também se apropria de elementos do MCU, mas sem jamais deixar de lado a irreverência que definiu os filmes anteriores. O uso do multiverso e da viagem entre realidades é uma parte significativa do filme, e a produção brinca com isso de maneira leve, mas eficaz, misturando momentos de ação, suspense e piadas rápidas.

A direção de arte e a cinematografia são visivelmente mais ambiciosas do que nos filmes anteriores, com cenas de combate bem coreografadas e ambientações que fazem referência a vários universos paralelos, todos com o toque irreverente e caricatural do próprio Deadpool.

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Humor: O Estilo de Deadpool

O humor de Deadpool é, sem dúvida, um dos maiores atrativos da franquia. Como de costume, o filme está repleto de piadas rápidas, sátiras de outros filmes de super-heróis e, claro, muitas referências à cultura pop. Deadpool quebra a quarta parede em diversas ocasiões, fazendo com que o público se sinta parte do filme, com suas piadas sobre os outros filmes da Marvel e até mesmo sobre ele mesmo.

O filme também explora o humor de maneira mais emocional em alguns momentos, criando uma mistura de comédia e drama que não se limita às piadas, mas também oferece momentos de reflexão e crescimento para os personagens, principalmente Deadpool e sua relação com Wolverine.

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Conclusão: Deadpool 3 – Uma Sequência Satisfatória e Engraçada

Deadpool 3 é uma sequência que não só mantém a fórmula que fez o personagem tão popular, mas também a expande, explorando novos terrenos, como o multiverso, sem perder o tom irreverente e cômico. O retorno de Hugh Jackman como Wolverine é, sem dúvida, um dos maiores atrativos, e a química entre ele e Ryan Reynolds garante que os fãs se divirtam do começo ao fim.

O filme mistura ação e comédia de maneira hábil, equilibrando momentos de pura diversão com toques emocionais, e expandindo ainda mais o universo dos X-Men dentro do MCU. Se você é fã do Deadpool, de Wolverine ou de filmes de super-heróis que não se levam a sério, Deadpool 3 certamente não vai decepcionar.

Nota Final: 8.5/10

Deadpool 3 é uma continuação sólida e divertida, que consegue manter o charme do personagem enquanto oferece algo novo com a introdução do multiverso e do retorno de Wolverine. É uma sequência que equilibra comédia, ação e emoção de forma eficaz.